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Metais pesados em peixes: o vilão escondido atrás do mocinho

by Laercio Monteiro / terça-feira, 09 outubro 2018 / Published in Alimentação Saudável
Metais pesados em peixes: o vilão escondido atrás do mocinho

Você sabia que alguns peixes possuem uma alta quantidade de metais pesados e, por isso, deveriam ser impróprios para o consumo?

Grande parte da contaminação desses peixes ocorre nas águas em que eles vivem, onde são descartados os resíduos industriais, de mineração e outras poluições. Esses metais pesados geralmente são mercúrio, chumbo, cobre, cádmio e arsênio que, em quantidades altas, são perigosos e podem desencadear vários sintomas e algumas doenças.

Sangramento na gengiva, hálito metálico na boca, diarreia grave ou com sangue, enjoo, dor intensa, ardência no trato gastrointestinal e vômito, são alguns dos sintomas que o indivíduo com acúmulo de metais pesados pode apresentar – vale ressaltar que não necessariamente a pessoa sentirá todos estes sintomas associados.

As doenças que podem ser causadas pelo consumo de metais pesados são glossite, caquexia, anemia, estomatite, hipertensão, osteoporose, hiperatividade, transtorno bipolar e outras.

Como avaliar a contaminação por metais pesados?

A avaliação da dosagem de metais pesados é realizada através do exame de urina utilizando DMSA ou pelo exame de sangue também.

Devemos diminuir o consumo exagerado dos peixes que contêm quantidades maiores de metais pesados e as gestantes devem tomar cuidado adicional, pois estes metais conseguem atravessar a placenta e podem atrapalhar o desenvolvimento do feto.

Mas então como saber qual peixe escolher?

Escolha os peixes que têm escamas ou os que vivem em água doce, como o dourado, manjuba, piau, tilápia, truta, lambari, traíra, carpa, cará e corimbatá. Eles habitam cardumes grandes, onde a água é limpa, vivem próximo da superfície e se alimentam de frutos e folhas.

Se optar por peixes de água salgada, dê preferência para a sardinha, que pode ser ingerida como prato principal ou em patê – ao final deste artigo, terão duas opções de receitas saborosas e práticas com a sardinha.

O salmão selvagem também é uma opção, mas infelizmente ainda não é encontrado em todos os supermercados e não tem nenhum selo de certificação, pois a Anvisa não exige que os rótulos identifiquem se o peixe foi criado em cativeiro ou ao natural. Porém, se o preço do quilo do salmão for inferior a R$ 40, é provável que seja de cativeiro. Uma forma de diferenciá-los é observar a cor. A cor mais “viva” do salmão de cativeiro é artificial, pois contém astaxantina (derivado do petróleo) na ração deles.

salmãodiferenças Metais pesados em peixes: o vilão escondido atrás do mocinho

Imagem: Karen Schlösser

Esquerda: posta de salmão de cativeiro    l Direita: posta de de salmão selvagem

É sugerível, ainda, evitar os peixes de vida média a longa, como o cação, filé de atum, peixe espada, tubarão e arenque.

Mas afinal de contas, peixe não é saudável?

Apesar das restrições com relação aos metais pesados, o consumo adequado e equilibrado dos peixes faz parte de um estilo de vida saudável. Os benefícios são muitos: fontes de proteína de alto valor biológico, vitaminas e minerais e ômega 3.

Mas é importante atentar-se a todas as questões envolvidas nas escolhas alimentares e cuidar para que, em busca de algum benefício, você não acabe “consumindo”, também, os malefícios omitidos. Para isso, consulte sempre um nutricionista especializado, o profissional certo para indicar uma alimentação saudável.

Conheça duas formas de consumir sardinha

Como prometemos anteriormente, seguem abaixo duas receitas usando a sardinha como base. Elas são práticas, saudáveis e deliciosas. Bom proveito!

Receita de patê de sardinha

Ingredientes: 1 lata de sardinha, ½ limão, 1 colher de sopa de manteiga sem sal, sal, salsa e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes em um processador (ou recipiente em que você possa usar o mixer) e bata os ingredientes até atingir uma consistência cremosa. O ideal é refrigerar em recipiente fechado por até 4 horas antes de servir.
Mas, cuidado: essa receita dura até 2 dias na geladeira, por isso, consuma logo para não estragar – ainda que seja difícil comer pouco.

Receita de sardinha assada

Ingredientes: 4 sardinhas com cabeça, limpas e sem vísceras, 1 dente de alho fatiado bem fino, 2 colheres de chá de azeite de oliva, 1 tomate fatiado, ½ limão fatiado, 1 colher de chá de alcaparras, orégano, sal e pimenta a gosto.

Modo de preparo: Preaqueça o forno a 190°. Em um recipiente, misture a sardinha, o alho, azeite, sal e a pimenta. Na assadeira, regue com azeite e depois coloque as sardinhas uma do lado da outra. Entre elas, disponhas as fatias de tomate e limão. Jogue as alcaparras e o orégano por cima, acrescentando mais um pouco de alho. Não cubra o peixe e leve ao forno por até 15 minutos. Depois é só aproveitar e se deliciar.

Mesmo os alimentos mais saudáveis que existem, como o peixe, exigem cuidados para que seu consumo beneficie nossa saúde.   O nutricionista é a pessoa indicada para orientar sobre todos os assuntos relacionados à alimentação e, para encontrar o profissional que esteja mais próximo de você, acesse nosso site.

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Tagged under: Metais, peixes, pesados

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